Muito se fala sobre o fato de que, durante a gravidez, os
sentimentos e emoções da mãe afetam o bebê. Por isso resolvi abordar
esse tema que me parece de extrema importância, de forma a esclarecer
de que forma isso realmente acontece.
Outra consequência é que esses hormônios vão, através da corrente
sanguinea da mãe, até a placenta e atingem o cérebro do feto. A
contínua exposição do bebê a esses hormônios produz nele uma resposta de medo, de forma que ele fica preparado a reagir em todas as ocasiões, mesmo quando isso não é necessário. É importante salientar que o estresse nem sempre é negativo. Quando se manifesta em períodos curtos de tempo, ele pode assumir uma função protetora,
pois serve às funções adaptativas e de sobrevivência. No entanto,
quando se mantém por longos períodos, se torna crônico e pode,
inclusive, acelerar os processos de algumas doenças.
Pesquisas com ratos demonstram que mesmo que sejam criados por mães
“saudáveis”, os filhotes de mães ansiosas apresentam comportamento
estressado, o que comprova que essas alterações que acontecem quando o
feto ainda está no útero são realmente duradouras. Em humanos
observou-se que mães que sofrem de depressão ou estresse durante a gravidez,
podem ter filhos que apresentam algumas das seguintes características:
hiperatividade, taquicardia, problemas intestinais, altos níveis de
irritabilidade, dificuldade de manter interações sociais, dificuldades
para dormir, etc. Outro risco associado ao estresse da mãe durante a
gestação é o parto prematuro.
Como pode-se ver, uma gravidez tranquila é essencial para o bom desenvolvimento do bebê. Ao contrário do que se pensava antigamente, o feto não é um ser passivo
que só começa a vida depois do nascimento. Por isso, o apoio da
família, principalmente do pai (quando possível) é muito importante
tanto para a mãe quando para o bebê.
Por Tamara Souza
Fonte: Blog Psico Saber
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